(...)Nesse tempo juntos aprendi tanto sobre pessoas, valores e preconceito. Testei meus limites… tão estreitos! No fundo, no fundo, muitas vezes tive vergonha. De chegar com você em certos lugares – que tristeza admitir isso! Sabia que seria medida pela célebre sentença: – diga-me com quem andas e te direi quem és! Que covarde e indigna! Com você! O meu parceiro de crimes e fracassos. Na verdade somos bem da mesma laia …ou da mesma lata? O teu lado direito reflete o meu avesso – vagabundo, caído, ilegal. Mas tua força interna não encontra eco em mim.
Ruim com você, pior sem você – como diria minha avó … e só me resta aquele repertório brega que combina tanto com tudo o que vivemos e que a saudade evoca: – “Você foi o caso mais antigo o amor mais amigo que me apareceu …“
Portanto, meu querido, saiba que é por total falta de caráter e por imensa vaidade que te troco por outro – mais novo, mais potente e…legalizado. É por ser tão comum e determinada pela opinião alheia que te deixo – como fazem os homens que trocam a mulher amada pela magrela que os amigos cobiçam.
Sou assim: desleal, sugestionável, ecológicamente incorreta, mas eu te amo e vou morrer de saudades de você – meu velho fiel escudeiro das quebradas – meu FIAT UNO.
Por : Angela Monnerat.
(achei isso aqui na internet e A-D-O-R-E-I, postando com os devidos créditos)
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